Quem foi Juvêncio Lemos

Cel. Juvêncio Lemos

O Coronel Juvêncio Maximiliano Lemos nasceu no 3º Distrito do Municípiode Canguçu em 29 de outubro de 1873, em uma família de modestos agricultores e, muito jovem, iniciou-se na vida pública, como inspetor do quarteirão, na sua terra natal.
Durante 44 anos foi filiado ao Partido Republicano. Sobrevindo a Revolução de 1883, de caráter acentuadamente monárquico, correu a alistar-se entre os defensores da República, na cidade de Bagé, onde se concentrava a maior oposição ao governo republicano.
No posto de Alferes, foi incorporado ao 2º Batalhão de Infantaria da Brigada Militar, em organização naquela cidade, passando desde então a pertencer a essa gloriosa milícia, cuja história se confunde com a do próprio Rio Grande.
Durante sua carreira, serviu em Rio Grande e Santa Maria ocupou os postos de Major e assumiu em 1908 o cargo de Intendente de Bagé.
Anos depois, o Governo do Estado nomeou-o Major Juvêncio, sub-chefe de Polícia, em Santana do Livramento. Dispensado desse cargo, recebeu a incumbência de organizar o 2º Regimento de Cavalaria, do qual foi o 1º Tenente Cel. Comandante.
Após árdua campanha, reformou-se aos 52 anos de idade. Fixou residência em Pelotas, exerceu a Direção do Colégio Pelotense. Em 1930, foi convidado a assumir, mais uma vez a Prefeitura de Bagé. Falava fluentemente o francês, o italiano e o espanhol. Ja na velhice, estudou Inglês e o Guarani.
Retirado de toda a atividade de política e militar, exerceu ainda o cargo de Provedor da Santa Casa de Misericórdia de Pelotas.
Foi casado com Dona Gertrudes Jardim Lemos e deste matrimônio nasceram o Coronel Dr. Amadeu Lemos, médico da Brigada Militar, as professoras Zulmira e Santuza Lemos, a viúva Maria Lemos de Menezes e Eglantina Lemos Goulart, todas residindo em Pelotas.
Faleceu no dia 12 de fevereiro de 1952.